A sociedade cansou de assistir propagandas e consumir conteúdos com um único tipo de pessoa

Matéria reproduzida dos portais Terra e Rede Notíciaz


A diversidade é o motor da sobrevivência e cada vez mais segmentos sociais e empresariais constatam que é preciso unir as diferenças para alcançar melhores resultados. Pesquisa mundial da Salesforce, companhia de gestão de relacionamento, aponta que 90% dos consumidores acreditam que cabe às
empresas tornar o mundo um lugar melhor. Outro estudo, da empresa de consultoria de gestão Accenture, revela que empresas comprometidas com a inclusão são 11 vezes mais inovadoras e têm colaboradores seis vezes mais criativos.

Por sua vez, visando a humanização de marcas e foco em cada indivíduo, a WSI desenvolveu uma metodologia de Comunicação e Marketing Inclusivos, que alinha as ações de marketing e comunicação às práticas de DE&l – Diversidade, Equidade e Inclusão, cada vez mais adotadas por empresas de todos os portes no mercado.

Na Comunicação e Marketing Inclusivos, a empresa procura considerar uma abrangência total de públicos, incluindo setores minorizados por aspectos culturais e religiosos, étnicos, questões de gênero, etários e pessoas com deficiência. A abordagem leva em conta aspectos de inclusão e representatividade destes grupos, fugindo do capacitismo institucionalizado na sociedade e de uma abordagem que usualmente ficava limitada ao cumprimento de cotas exigidas por lei, que ainda é adotada na maioria das organizações.

Equidade e inclusão são demandas reais do consumidor, como aponta a pesquisa da Salesforce. “Não se trata de simplesmente aproveitar um hype, mas de liderar uma transformação da sociedade a partir de uma demanda que vem do consumidor. Esta transformação será liderada pelas empresas e não por governos, através de novas leis, regulamentações ou penalidades.”, afirma o consultor responsável pela WSI no Rio de Janeiro, Marcelo Herskovits.

Ele comenta que o marketing inclusivo deve ser a nova regra para toda empresa que não quer ficar de fora de um mercado, em que cada pessoa quer se sentir representada nos meios de comunicação e a personalização da jornada de compra é cada vez mais exigida.

Medidas para atrair consumidores

Herskovits afirma que as ações de inclusão nas empresas precisam ser autênticas para obter resultados reais e duradouros. Estudos corroboram a afirmação. Levantamento da consultoria Mckinsey aponta que as empresas engajadas com diversidade racial e étnica têm 35% mais possibilidades de obter retornos financeiros acima do esperado.

O faturamento também é maior para companhias que têm mais de 30% de diversidade de gênero em cargos de liderança, conforme pesquisa da Ernst & Young. Já o estudo da Salesforce mostra que, entre os brasileiros, 95% avaliam que a experiência oferecida por uma marca é tão importante quanto seus produtos e serviços

Cultura mais representativa

Para a WSI, a inclusão deve abranger cada indivíduo da sociedade, deixando de lado arquétipos fictícios e artificiais. Essa prática cria uma cultura mais representativa, direciona esforços para atender às várias identidades, diferenças e histórias, ao mesmo tempo em que retrata espaços de homogeneidade. “Permitir que a empresa atinja pessoas diferentes fará com que a marca tenha muito mais possibilidades e pontos de vista a aproveitar”, afirma Herskovits.

O Marketing Inclusivo tangibiliza o fato de que as marcas, seus produtos e serviços são criados para clientes diversos, em que tipicamente independem suas características de idade, gênero, etnia, religião, situação socioeconômica, aparência física e aspectos psicológicos. Segundo o consultor, a sociedade se cansou de assistir a propagandas e consumir conteúdos que retratam um único tipo de pessoa.

“Hoje, todos querem enxergar a si mesmos e se sentirem representados nos meios de comunicação, campanhas publicitárias e embalagens de produtos”, aponta.

Os números são significativos. No Brasil, mais de 45 milhões de pessoas convivem com algum tipo de deficiência, seja ela física, auditiva, visual ou cognitiva. O Estudo Box 1824 revela que cerca de 18 milhões de pessoas no Brasil se identificam como LGBTQIA + e metade prioriza marcas que apoiam a causa. O mais recente Censo do IBGE, de 2010, mostra que 7,6% da população brasileira se identifica como preta, e 43,1% como parda, o que equivale a 16 milhões e 92 milhões de brasileiros, respectivamente.

Comunicação Inclusiva também no digital

A comunicação nos meios eletrônicos também deve ser inclusiva e, principalmente, oferecer acessibilidade digital. Um website acessível “by-design”, ou seja, por desenvolvimento no próprio código, ou por meio de ferramentas de mercado vai permitir que pessoas com deficiência, idosos, acidentados ou até mesmo analfabetos funcionais possam consumir conteúdos digitais com autonomia e independência.

Algumas dicas para ter uma comunicação inclusiva na internet e atender todos os públicos, inclusive as que dependem de aplicativos de leitura de tela, são:

  • incluir #PraCegoVer ou #PraTodosVerem seguido da descrição da imagem
  • editar o nome do arquivo de imagem de forma que seja compreensível
  • aproveitar datas comemorativas para promover a inclusão cultural
  • oferecer legendagem de vídeos com audiodescrição
  • usar intérprete de libras nos vídeos
  • usar botões descritivos e informativos no lugar do

“clique aqui”

  • utilizar cores simples e com bom constante
  • seguir todas as orientações da normativa internacional WCAG

Marketing na saúde

Marcelo Herskovits comenta que a WSI é especialista em projetos voltados para a área da Saúde, atendendo atualmente 11 redes hospitalares com unidades distribuídas pelas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, com projetos de monitoramento e escuta social, gestão das redes sociais e produção de conteúdo médico especializado para websites, utilizando técnicas de SEO para melhor performance de busca.

Os projetos de marketing integrado nestas redes hospitalares têm em comum a busca pela unificação da comunicação digital entre hospitais, clínicas e unidades de pronto-atendimento, reforçando uma identidade única de rede (ou marca), criar engajamento com o público interessado, incorporar melhores práticas internacionais à comunicação digital, aumentar o número de seguidores e construir relevância nas especialidades estratégicas, monitorar o desempenho de concorrentes e melhorar o posicionamento digital

relativo.

Marketing digital

O marketing digital eficiente na área da Saúde ajuda a construir uma reputação como especialista e posiciona a marca para o momento da necessidade de um

atendimento ou serviço médico. Redes sociais são um cartão de visita para o setor médico e devem ser tratadas também como um dos canais de atendimento

aos clientes.

“A linguagem e o tratamento que você dá para os pacientes ficam registrados nestes canais. Na WSI, as interações nas redes sociais são monitoradas e respondidas tempestivamente. Todos os usuários têm resposta e todos os conteúdos técnicos são revisados e aprovados por uma equipe médica especialista. Casos complexos são respondidos em parceria com a Ouvidoria e, muitas vezes, em outros canais individualizados”, explica o consultor.

O marketing digital na empresa hospitalar alcança melhores resultados com o trabalho integrado entre o time de marketing, as equipes médicas, a central de atendimento ao cliente e a Ouvidoria. O resultado final pode ser medido através do posicionamento da marca e de um público engajado que compartilha temas técnicos em suas comunidades, assim como novos serviços, tecnologias e infraestrutura hospitalares, atingindo um público estendido e cada vez mais fiel.

Para o paciente, isso representa um atendimento humanizado e em tempo real, segurança e confiança na rede hospitalar e canais de atendimento efetivos e acessíveis.

Confira as matérias na íntegra acessando o Portal Terra e o Portal Rede Notíciaz