Atualmente, o videomarketing tem se destacado como um dos formatos mais atrativos e engajadores no mercado.

Em um mundo cada vez mais acelerado e com consumidores com mais poder de escolha, os usuários têm optado pelo consumo de conteúdos curtos em vídeo ao invés de textos longos.

Os vídeos acessados nos smartphones, tablets, computadores e outros dispositivos estão conseguindo reter a atenção do público e sendo usados como plataformas de distribuição de conteúdo audiovisual. Enquanto o mercado de publicidade de televisão enfrenta uma estagnação e sofre um declínio, a previsão é que o orçamento global de produção para publicidade de vídeos online cresça 17% até o final de 2019.

Segundo pesquisa realizada pela Provokers, o consumo médio de vídeo online no Brasil é de 19 horas semanais. O YouTube segue sendo o principal meio de consumo de vídeos dos brasileiros (44%), seguido pelo Netflix (22%) e pelo WhatsApp (12%).

As principais motivações que levam os brasileiros a consumir conteúdo em vídeo são:

  • Entretenimento: 38,7% das pessoas buscam se divertir
  • Conhecimento: 29,8% querem ter acesso a mais informação
  • Conexão: 22,3% dos entrevistados têm vontade de sentir algo em conjunto
  • Identidade: 9,2% querem encontrar conteúdo que gostem e se identifiquem

Um dos destaques do SXSW 2019, principal evento de criatividade e inovação que acontece em Austin (TX), foi o lançamento da plataforma de vídeos QUIBI (Quick Bites). O novo canal disponibiliza audiovisuais produzidos exclusivamente para smartphones. O empreendimento foca em materiais curtos de 8 minutos em média e no modelo de assinatura.

Além disso, os vídeos online também estão sendo bastante utilizados no segmento de EAD (Educação à Distância). No Brasil, por exemplo, plataformas online com conteúdo em vídeo vêm fazendo muito sucesso, como é o caso da Udemy. Somos o segundo país que mais acessa sites da categoria Educação pelo desktop, atrás apenas dos Estados Unidos.

Contudo, o que favorece esse crescimento são, principalmente, fatores como flexibilidade na aprendizagem, o baixo custo, a fácil acessibilidade e o aumento da eficácia pela dinâmica dos vídeos. De acordo com o relatório da Orbis Research, empresa especializada em Pesquisa de Mercado mundial, o mercado global de cursos online deve atingir US$ 275,10 bilhões até 2022.

O audiovisual vai se destacar em diversos formatos

No segmento de marketing digital, o audiovisual deve permear os mais variados formatos: entrevistas, reportagens, debates, videoclipes, teasers e, principalmente, transmissões ao vivo. Redes sociais como Facebook e Instagram já permitem a inclusão de vídeos há algum tempo e continuam melhorando o serviço. Aplicativos que apostam nos conteúdos espontâneos e instantâneos continuarão sendo fortes players, como o Stories, do Instagram, e o Snapchat que, fora do Brasil, ainda é muito usado.

Para 2020, estima-se que a média mundial do tempo gasto assistindo a vídeos online em tela grande será de 84 minutos por dia. Por conta da expansão de serviços de Streaming oferecidos por empresas como Netflix e YouTube, até 2021, 82% do tráfego da internet será de vídeo.

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